Inovadores e gênios criativos não podem ser criados nas escolas. Eles são precisamente os homens que desafiam o que a escola lhes ensinou. (Ludwig Von Mises).
A história econômica é um extenso registro de políticas governamentais que falharam, porque foram projetadas com um desprezo ousado pelas leis da economia. E os piores males que a humanidade já teve de suportar foram infligidos por maus governos.”
E por “governos” leia-se: RELIGIÕES. O Estado nunca foi laico, nem jamais será. Seria como arrancar uma perna do próprio corpo.
A afirmação de Ludwig von Mises sugere que indivíduos inovadores e criativos não são necessariamente moldados ou desenvolvidos pelo sistema educacional convencional. Ele argumenta que aqueles que desafiam o conhecimento e as ideias estabelecidas pela escola são os que possuem um potencial maior para se tornarem inovadores e gênios criativos.
O objetivo mais profundo dessa afirmação é questionar o papel das instituições educacionais na promoção da criatividade e da inovação. Von Mises sugere que a educação formal pode ter limitações ao seguir uma abordagem padronizada e restringir a liberdade de pensamento e o questionamento crítico. Ele enfatiza a importância de permitir a liberdade intelectual e encorajar a capacidade dos indivíduos de desafiar as ideias convencionais, a fim de promover a originalidade e a criatividade.
Essa visão de Von Mises reflete seus princípios filosóficos e econômicos liberais, que valorizam a liberdade individual, a propriedade privada e a livre iniciativa. Ele acreditava que a liberdade intelectual e a busca do conhecimento independente são fundamentais para o progresso humano e o avanço da sociedade.
A defesa das liberdades individuais é um princípio fundamental em muitas constituições de países democráticos ao redor do mundo. Os direitos individuais, incluindo a liberdade de expressão, de pensamento, de religião, de associação e de propriedade privada, são frequentemente consagrados em documentos constitucionais.
Essas garantias constitucionais têm o objetivo de proteger os direitos e as liberdades dos cidadãos, limitando o poder do Estado e estabelecendo um equilíbrio entre a autoridade governamental e a autonomia individual. Reconhece-se que o respeito às liberdades individuais é essencial para a dignidade humana, a autodeterminação, o pluralismo, a criatividade e o progresso social.
No entanto, na prática costuma não acontecer bem assim… E convenhamos que a aplicação efetiva desses princípios, que podem variar entre os países e ao longo do tempo, é um desafio atrás do outro e sem data para acabar!
Existem diversos desafios relacionados às liberdades individuais e à aplicação dos limites apropriados. Alguns dos principais desafios incluem:
Conflito de direitos: Em situações em que os direitos de diferentes indivíduos entram em conflito, pode ser necessário determinar como conciliar esses direitos de maneira justa e equilibrada. Por exemplo, o direito à liberdade de expressão pode colidir com o direito à privacidade ou com a proteção contra discurso de ódio.
Censura e restrição governamental: Em alguns casos, governos podem impor restrições excessivas às liberdades individuais, seja por meio de leis restritivas, censura ou vigilância excessiva. É um desafio encontrar o equilíbrio adequado entre a segurança pública e a preservação dos direitos individuais.
Avanços tecnológicos: O surgimento de novas tecnologias apresenta desafios únicos para a proteção das liberdades individuais. A crescente capacidade de monitoramento, a coleta massiva de dados e o uso de algoritmos podem ameaçar a privacidade e a liberdade de expressão.
Extremismo e discurso de ódio: O combate ao extremismo e ao discurso de ódio é um desafio complexo. Encontrar um equilíbrio entre a liberdade de expressão e a necessidade de evitar a incitação à violência e a propagação de ideias prejudiciais é um debate em curso em muitos países.
Pluralismo e diversidade: Garantir que as liberdades individuais sejam protegidas em sociedades diversificadas e multiculturalmente complexas pode ser um desafio. É necessário respeitar e acomodar diferentes perspectivas e identidades sem comprometer os direitos de nenhum grupo.
Embora existam leis e regulamentos para lidar com esses desafios, a interpretação e a aplicação dessas leis podem variar, e sempre há discussões em andamento sobre como equilibrar os direitos individuais com o bem-estar coletivo e a segurança.
E para resumir vou usar uma máxima de meu avô: “As leis são de borracha, os poderosos as puxam para o lado que querem e elas se esticam sem medo nem vergonha.” – Mas me conte aqui… e você, o que acha disso tudo?